São Paulo, segunda-feira, 29 de julho de 1996 |
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Tudo é clássico na cidade, até a comida
SILVIO CIOFFI
Entre os produtos tradicionais estão os cristais coloridos e as rendas, que custam caro e são representativos do artesanato da cidade. As lojas que vendem cristal e vidro estão por toda parte, mas o ideal para fazer uma compra maior é ir até a ilha de Murano. Já os bordados, produzidos com o mesmo ponto desde o século 16, são originários da ilha de Burano. Comer bem Restaurantes também são o forte do Vêneto, onde a gastronomia combina frutos do mar, massas e especialidades como a polenta. É quase impossível sugerir um restaurante em particular. Outro símbolo local é o Harry's Bar, nas proximidades da Praça San Marco, fundado por Giuseppe Cipriani, o mesmo que transformou um palácio patrício da Giudecca no hotel Cipriani & Palazzo Vendramin (veja texto ao lado). O drinque bellini (16.000 liras italianas, cerca de US$ 10) é a especialidade da casa. Foi criado por Cipriani e leva espumante branco seco e suco de pêssegos. Difícil saber se o melhor é o servido no bar ou no hotel, que hoje faz parte do grupo Orient-Express. O cardápio do Harry's Bar inclui ainda o carpaccio (que é invenção da casa) e uma enorme variedade de antepastos, risotos e peixes (com preços que oscilam entre 30.000 e 75.000 liras). Obras de arte Os museus arrematam uma visita a Veneza. Entre os melhores estão a Galeria da Academia, os museus Correr e Fortuny, além do Palácio Ducal. A Coleção Peggy Guggenheim, com obras contemporâneas, pode ser uma maneira de sair um pouco do clima clássico da cidade sem perder a classe. (SC) Texto Anterior: Trechos custam desde US$ 460 Próximo Texto: Vanguarda escolheu Paris como moradia Índice |
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