São Paulo, terça-feira, 30 de julho de 1996
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Estréia de urna pode ser adiada

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A votação com urnas eletrônicas, prevista para estrear neste ano, poderá ficar para as eleições de 98.
O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Marco Aurélio de Mello, vai definir nesta semana a data limite para as urnas apresentarem resultados totalmente confiáveis em testes.
No dia 7 de julho, as quatro urnas utilizadas em um teste em Curitiba tiveram problemas.
Os votos foram registrados no disquete, mas o relatório impresso ficou ilegível em razão de um problema mecânico: o papel não avançou, e tudo foi impresso na mesma linha.
A contagem dos votos seria possível apesar desse problema com os disquetes, mas o TSE não quer arriscar.
O ministro Marco Aurélio de Mello disse que só haverá votação eletrônica em caso de eficiência total das máquinas. "Há duas situações em que as urnas eletrônicas não serão utilizadas: se elas não funcionarem ou se não soubermos se funcionam ou não", afirmou.
Máquinas experimentais
Segundo o TSE, o problema na impressão aconteceu só no lote enviado a Curitiba, com máquinas experimentais.
As 600 urnas eletrônicas enviadas a Porto Alegre estão funcionando de maneira eficiente, segundo o TSE.
As eleições municipais do dia 3 de outubro deverão ter 75 mil urnas em todo o país e 215 mil não- eletrônicas. Todas as capitais de Estados terão votação eletrônica.
As urnas são produzidas em São Paulo pela empresa Unysis, que venceu a licitação. O TSE gastou R$ 72 milhões com a informatização do pleito.

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