São Paulo, terça-feira, 30 de julho de 1996
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Bovespa tenta espantar crise

MILTON GAMEZ
DA REPORTAGEM LOCAL

Efeito Orloff nunca mais. A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) fez ontem um coquetel regado a uísque escocês para exorcizar o fantasma da crise argentina, após a queda de Domingo Cavallo.
Tentando demonstrar otimismo, o presidente da Bovespa, Alfredo Rizkallah, convocou jornalistas para comemorar antecipadamente o recorde mensal de negociações na Bolsa. O volume financeiro acumulado até sexta-feira passada foi de US$ 11 bilhões, o maior desde setembro de 1994 (US$ 10,7 bilhões). A média diária foi de US$ 533 milhões, contra US$ 233 milhões em 1995.
"O problema argentino foi superado", disse Rizkallah, em referência à alta de 2,84% da Bolsa de Buenos Aires, ontem, após uma queda de 4,09% na sexta-feira.
Teimoso, o Ibovespa (índice das ações mais negociadas) terminou em baixa de 0,98%, contrariando a tese de que a Argentina não é o Brasil amanhã. O volume da Bolsa, por sua vez, caiu pela metade das marcas anteriores: R$ 259 milhões.
"O importante é que temos liquidez", afirmou Rizkallah.

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