São Paulo, terça-feira, 30 de julho de 1996 |
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Brasil evita 'complexo de inferioridade' contra EUA
EDGARD ALVES
Os dois times se encontram hoje, às 23h (de Brasília), no Georgia Dome. A partida é eliminatória. O vencedor vai às semifinais e segue na disputa por medalhas. O perdedor vai brigar pelo quinto ao oitavo lugares. Embora reconheça o favoritismo absoluto do adversário, o técnico Ary Vidal, do Brasil, exige um time pelo menos combativo durante o jogo. "Nada desse negócio de tirar foto junto. Não vamos pedir autógrafo. Vamos jogar", afirmou. O "Dream Team 3" é formado exclusivamente por jogadores da NBA (National Basketball Association), a liga profissional norte-americana, onde se joga o melhor basquete do mundo. O técnico brasileiro sabe que o time norte-americano, no momento, é praticamente imbatível. "É outro nível de jogo", disse Vidal, ressalvando que é necessário manter esse contato entre a NBA e o resto do mundo para que, no futuro, algum time possa ter chance de vitória diante dos EUA. "Pelo menos a gente tenta aprender alguma coisa com eles", afirmou o armador Demétrius, estreante nos Jogos. "Dream Team" e Brasil se enfrentaram na fase de preparação, no último dia 7, em Cleveland, Ohio (EUA). Os norte-americanos ganharam por 109 a 68. Os brasileiros começaram bem a partida, que chegou a ficar empatada em 18 pontos no início. Depois do jogo, o armador norte-americano John Stockton antecipou que seria muito difícil alguma equipe vencer o "Dream Team" nesta Olimpíada. Na fase de classificação, o Brasil ganhou duas partidas (Porto Rico e Coréia do Sul) e perdeu três (Grécia, Austrália e Iugoslávia). Os outros confrontos de hoje pelas quartas-de-final são: Austrália x Croácia, Lituânia x Grécia e Iugoslávia x China. Texto Anterior: Iatismo; Basquete; Média; Tá na regra Próximo Texto: Além das expectativas Índice |
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