São Paulo, terça-feira, 30 de julho de 1996![]() |
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Ribeiro fala em trocar de time
MAURO TAGLIAFERRI
"Quero um orçamento excepcional e uma estrutura técnica para ganhar o título de 97", disse. O brasileiro contou que conversa com várias equipes da Indy. "A abertura é grande e, com três vitórias em dois anos, estou numa boa posição para negociar", afirmou. Até a poderosa Penske é "conversável", segundo ele. Desde o início do ano, Ribeiro pressiona a Tasman para que a equipe se reestruture. O piloto reclama do amadorismo do time. Só que, até agora, o discurso era no sentido de permanecer na escuderia e "crescer junto com ela". Nesse contexto, a possibilidade de deixar a Tasman pode ser encarada como mais uma maneira de pressionar Steve Horne, o proprietário do time, a realizar as reformas que o brasileiro quer. A pressão pode funcionar, principalmente porque Ribeiro leva cerca de US$ 4,5 milhões em patrocínio para a equipe. O piloto recebe um salário para correr e também tem participação como intermediário entre os patrocinadores e Horne. "Não dá mais para esperar uma estruturação, não posso ficar dependendo disso", declarou. Outro grande trunfo de Ribeiro é a capacidade que tem para dar retorno aos patrocinadores, especialmente por sua disponibilidade para eventos fora das pistas. "É algo que gosto de fazer", disse. Em 95, ele foi o piloto que mais deu retorno à Philip Morris. Só que nem a fabricante de cigarros e sorvetes se livrou da pressão. "Temos uma relação excelente, mas eles vão ter de estar a fim de dar o próximo passo também", afirmou Ribeiro. (MT) Texto Anterior: Fittipaldi é levado a Miami para cirurgia na coluna Próximo Texto: Jato privado de Berger é apreendido Índice |
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