São Paulo, terça-feira, 30 de julho de 1996
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Grupo faz oposição à libertação de Lamia Maruf

IGOR GIELOW
DO ENVIADO ESPECIAL

O grupo VAT (Vítimas do Terrorismo Árabe), de Jerusalém, quer evitar a libertação das três prisioneiras palestinas remanescentes sob corte militar em Israel.
Entre elas está a amazonense Lamia Maruf Hassan, 32, presa porque alugou e dirigia o carro usado no sequestro de um soldado israelense em 1984. O soldado acabou morto na ação.
Pelos acordos de Oslo, todas as mulheres presas por terrorismo em Israel devem ser soltas.
O VAT, formado por famílias de vítimas de atentados e violência, entrou com ação na Suprema Corte de Israel contra a libertação.
Elas estavam sob jurisdição civil, por terem cometido crimes dentro do território de Israel. A Suprema Corte negou o pedido do VAT.
No caso de Lamia e de outras duas palestinas, a jurisdição sobre os crimes é militar, pois eles ocorreram em territórios ocupados.
Com a decisão favorável na Corte Civil, a libertação das remanescentes é considerada iminente.
(IG)

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