São Paulo, quarta-feira, 31 de julho de 1996
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Modelo reduz tempo de coleta

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Como serão formadas com o plantio de no máximo 400 árvores num espaço de 1 ha, as "ilhas de alta produtividade" podem tornar possível ao seringueiro fazer a sangria e coleta do látex em apenas três horas.
Nos seringais nativos esse trabalho chega a durar o dia inteiro. As árvores estão dispersas na floresta de acordo com a sua incidência natural e o espaçamento entre elas varia.
Para extrair o látex, o seringueiro aplica um corte superficial na casca da árvore.
O látex fica escorrendo em uma pequena tigela que o seringueiro fixa na casca da árvore.
O seringueiro amazônico chama de estrada de seringa o grupo médio de 150 árvores que ele sangra três vezes por semana.
A sangria de uma estrada de seringa toma praticamente todo o dia do seringueiro.
Nos seringais cultivados, as árvores são plantadas com espaçamento de 3,5 metros por 7 metros, sendo possível fazer a sangria de até 400 árvores em apenas três horas.
O projeto das "ilhas de alta produtividade" foi oficializado no final de 95, por meio de um convênio firmado entre a Cooperativa Agroextrativista de Xapuri, a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz e o Parque Zoobotânico da Universidade Federal do Acre, com financiamento do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

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