São Paulo, quinta-feira, 1 de agosto de 1996
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Americana busca 'estar perto dos acontecimentos'

MARCOS AUGUSTO GONÇALVES
DO ENVIADO A ATLANTA

"Eles são muito alegres e se divertem muito", diz a voluntária Dawn Keller, 40, sobre a torcida do Brasil. Responsável por um dos túneis de acesso às cadeiras frontais do Omni Coliseum, ela aprendeu a conviver com a gritaria e o vaivém dos torcedores.
"Alguns saem e esquecem os ingressos para retornar. Como estão sempre em grupo, às vezes um deles guarda os bilhetes dos outros. Mas não dão muito trabalho", diz.
Keller é de Atlanta e ficou satisfeita em poder trabalhar no ginásio em que o vôlei é disputado. "Mas o mais importante", diz, "é estar perto dos acontecimentos."
Estar perto "dos acontecimentos" também é uma das explicações de Rhonwyn Fulcher, da cidade vizinha de Athens, para ser voluntária. "É muito excitante poder estar junto a jornalistas e pessoas de todo o mundo", diz.
Sobre as reclamações a respeito do despreparo dos voluntários, ela vê um "exagero". "Nós fomos treinados e mostramos isso com nossa atuação logo depois da bomba. Estamos fazendo um belo trabalho e as pessoas estão se sentindo protegidas, tanto que voltaram a frequentar o parque."
(MAG)

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