São Paulo, sexta-feira, 2 de agosto de 1996![]() |
![]() |
Próximo Texto |
Índice
Pedágio causa fila de 5,5 km na Dutra
ANDRÉ LOZANO
Desde à 0h de ontem, as quatro praças de pedágio da rodovia -Parateí (km 180), Moreira César (km 88), em São Paulo, e Itatiaia (km 318) e Viúva Graça (km 207), no Rio- estão operando. Os maiores transtornos ocorreram nos postos de Parateí, na parte da manhã, e de Moreira César, à tarde. Os dois pedágios somaram 5,5 quilômetros de congestionamentos ao longo do dia. A cobrança do pedágio foi implantada pela NovaDutra, empresa que recebeu concessão para gerenciar a estrada por 25 anos. O motorista de um carro de passeio gasta R$ 11,44 de pedágio para ir de São Paulo ao Rio. Na volta, também há cobrança, sendo gasto o mesmo valor. O valor da tarifa para carros de passeio é de R$ 2,86. Motos também pagam. Há quatro postos de pedágio distribuídos nos 407 quilômetros da estrada que liga São Paulo ao Rio -dois em cada Estado. Cada posto tem 12 cabines. No pedágio de Parateí, às 10h, a reportagem da Folha demorou 46 minutos para alcançar as cabines. A NovaDutra registrou, no período da manhã, 2,5 quilômetros de congestionamento no sentido São Paulo-Rio, e dois quilômetros no sentido inverso. No pedágio de Moreira César ocorreu um quilômetro de congestionamento por volta das 16h no sentido São Paulo-Rio. Muitos motoristas que aguardavam na fila do pedágio de Parateí temiam perder compromissos em outras cidades. A empresa atribuiu a demora nos pedágios à falta de hábito do motorista em pagar a tarifa na rodovia Dutra e ajustes na cobrança. A NovaDutra informou ter reunido mais de dez toneladas de moedas, preparadas em várias combinações, para fazer troco. Segundo a empresa, há funcionários voltados para isso. Segundo a concessionária, cerca de 100 mil veículos passam pelas cabines da Dutra por dia. Os pedágios aceitam cupons, que estão à venda na sede da empresa, em São Paulo, e em seus escritórios regionais -São José, Taubaté, Pindamonhangaba (SP), Resende e Nova Iguaçu (RJ). Informações sobre os endereços podem ser obtidas pelo telefone (011) 826-2300, ramal 1094. Na fase privatizada, desde março de 1996, a Dutra registrou aumento de 25,36% nos acidentes (2.596 de março a junho desse ano contra 2.071 em igual período do ano passado). Já o número de mortes diminuiu 16,27% - foram 129 contra 108. "As novas obras na Dutra causam congestionamentos que podem provocar pequenos acidentes, mas com menor número de vítimas graves ou fatais", afirmou o chefe do DNER em São Paulo, Deuzedir Martins. Próximo Texto: Pedágios terão cupons Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |