São Paulo, sexta-feira, 2 de agosto de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Fácil entrar, mas impossível sair

Arthur Nestrovski

ARTHUR NESTROVSKI
ESPECIAL PARA A FOLHINHA

Era uma vez um monstro horrível, chamado Minotauro. Metade touro (a cabeça e o rabo) e metade gente (braços e pernas), ele era o monstro do rei Minos.
Era tão terrível, mas tão terrível, que o rei mandou construir um lugar especial só para prender o Minotauro.
Nesse lugar era fácil entrar, mas impossível sair. Só tinha corredores e mais corredores, que pareciam não acabar nunca.
E como os corredores davam muitas voltas, ninguém conseguia se lembrar do caminho de saída.
Bem no centro, ficava o Minotauro. Ai de quem desse com ele: virava comida de Minotauro.
O nome desse lugar era "labirinto". Ficava na ilha de Creta, perto da Grécia. Quem construiu o labirinto foi Dédalo, que era escultor e inventor na corte do rei Minos.
Isso foi há muito tempo. Estou falando de MUITO tempo. Não é que sua mãe nem tinha nascido, não é que seu avô também não tinha nascido ainda: nem ele, nem o pai dele, nem o pai do pai do pai do pai do pai dele. Foi há milhares de anos: nem existia o Brasil.
E até hoje todo mundo se assombra com o labirinto de Creta e com as histórias do Minotauro. Vou contar algumas para você.

Texto Anterior: Troque nas bancas
Próximo Texto: Teseu vence minotauro e perde para o vento
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.