São Paulo, sexta-feira, 2 de agosto de 1996
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Walesa condena ação russa na Tchetchênia; Moscou nega boato sobre volta de Dudaiev; Bhutto não assina pacto nuclear sem a Índia; Americano assediado recebe US$ 250 mil; Cuba começa a julgar fugitivo dos EUA; 'Time' indeniza repórter acusado em texto

Walesa condena ação russa na Tchetchênia
O ex-presidente da Polônia Lech Walesa condenou a atuação da Rússia na guerra contra os separatistas tchetchenos. Ele participou em Varsóvia de uma conferência de uma conferência organizada pelos tchetchenos para discutir o conflito. Walesa, Nobel da Paz de 1989, pediu apoio de outros ganhadores doprêmio.

Moscou nega boato sobre volta de Dudaiev
O chefe do serviço de inteligência russo disse que são infundadas as notícias de que o líder tchetcheno Djokhar Dudaiev está vivo. Rumores circulam na Tchetchênia de que ele reaparecerá hoje em um ataque a Grozni. Dudaiev teria sido um morto em um bombardeio da artilharia russa, em 20 de abril.

Bhutto não assina pacto nuclear sem a Índia
A primeira-ministra do Paquistão, Benazir Bhutto, disse que seu país não assinará o tratado que proíbe a realização de testes nucleares se a India não fizer o mesmo. China e Índia se opõem ao documento, que está sendo discutido por embaixadores de 61 países em Genebra.

Americano assediado recebe US$ 250 mil
O governo dos EUA vai pagar US$ 250 mil a Raymond Millikin, 55, um ex-funcionário público que sofria assédio sexual de sua chefe. Será a maior indenização por assédio para um homem. Millikin disse que negou "favores sexuais" a Deborah Kirk, 45, e acabou sendo afastado do trabalho.

Cuba começa a julgar fugitivo dos EUA
Começou ontem em Havana o julgamento de Robert Vesco, que fugiu dos EUA na década de 70 acusado de fraude financeira e vive em Cuba desde 1982. Ele é acusado de ter cometido irregularidades financeiras também em Cuba, e pode ser condenado a 20 anos de prisão. Ele foi detido em 31 de maio.

'Time' indeniza repórter acusado em texto
A revista "Time" concordou em indenizar um ex-correspondente em Moscou do jornal "The Washington Post", a quem acusou de ter ligações com agentes da KGB (serviço secreto da ex-URSS), em 1992. Dusko Doder, o acusado, foi à Alta Corte britânica e vai receber US$ 272,4 mil.

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