São Paulo, sábado, 3 de agosto de 1996 |
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Bolsa registra saída de R$ 260,1 mi
MILTON GAMEZ
A notícia é ruim e boa ao mesmo tempo. Explica-se: até o dia 19 de julho, as saídas somavam R$ 419 milhões, mas uma reversão de tendência derramou na Bovespa R$ 160,0 milhões líquidos (entradas menos saídas) no decorrer do mês. No total, os estrangeiros compraram R$ 2,843 bilhões em ações e venderam R$ 3,103 bilhões. No acumulado do ano, as inversões líquidas ficaram em R$ 1,249 bilhão. O vaivém dos dólares em julho refletiu uma conjunção de fatores econômicos internos e externos. A Bolsa subiu fortemente no início do mês -10,06% até o dia 12- e foi pega no contrapé com as fortes especulações sobre o nível das taxas de juro nos Estados Unidos. Precavendo-se de prejuízos com possíveis altas dos juros, que derrubaram a Bolsa de Nova York, investidores realizaram lucros nos mercados onde podiam. Com isso, o Ibovespa (índice das ações mais negociadas) saiu de 60.438 pontos em junho e alcançou 66.521 pontos no dia 12 de julho. Despencou nos pregões seguintes até atingir o fundo do poço no dia 29, fechando a 59.093, numa queda estupenda de 11,16%. Com isso, os investidores acharam que os papéis ficaram baratos de novo e voltaram a mandar seus dólares. No final, o Ibovespa encerrou o mês em alta de 1,31% a 61.232 pontos. Ontem, atingiu 63.635 pontos. Texto Anterior: Poupança perde R$ 4,5 bi no semestre Próximo Texto: Impostos deverão pagar mais de 2% Índice |
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