São Paulo, sábado, 3 de agosto de 1996
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Tecnologia desfila em uniformes de Atlanta

DA REPORTAGEM LOCAL

Vitrine para as empresas de material esportivo exibirem seus produtos, os Jogos Olímpicos, em Atlanta, não deixaram a desejar em novidades tecnológicas ou estéticas nos uniformes.
Modalidade de maior repercussão na Olimpíada, o atletismo também apresenta o maior número de novidades.
No quesito aerodinâmica, Atlanta promoveu a malha em detrimento dos calções e camisetas, mesmo entre os homens. O norte-americano Michael Johnson é um exemplo disso.
Para Claudinei Quirino, brasileiro que correu os 200 m, a malha é desagradável. "O elástico aperta."
Ainda entre os homens, é cada vez mais comum o uso de "tops", que deixam de fora o umbigo. O calor de Atlanta teve influência nessa escolha, afirmam os atletas.
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A vitrine do esporte, no entanto, está limitada, este ano. Pelo regulamento dos Jogos, os logotipos do fornecedor de material esportivo devem ter tamanho reduzido.
Mas as empresas encontraram formas de divulgar suas marcas. A Reebok, por exemplo, usou um grafismo, visível até da arquibancada, em todos os seus uniformes.
Isso fez com que no atletismo, por exemplo, atletas do Brasil e de São Vicente, no Caribe, confundissem até locutores brasileiros, porque tinham ambos uniformes azuis com grafismos iguais.
Sensualidade
Os corpos atléticos dos competidores nunca foram tão exibidos em uma Olimpíada quanto em Atlanta. A corredora francesa Marie-José Pérec, exibiu uma sunga que deixava de fora boa parte das nádegas.
Até no basquete, cujas jogadoras pareciam condenadas a usar aqueles calções largos e nada estéticos, alguma coisa mudou: a Austrália consagrou os "colantes" usados durante o mundial de 94.

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