São Paulo, sábado, 3 de agosto de 1996 |
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Brasil luta contra a Rússia e o desânimo pelo bronze
HUMBERTO SACCOMANDI
Caso as brasileiras consigam o terceiro lugar, será a melhor colocação do país no vôlei feminino em Olimpíadas, superando o quarto lugar de Barcelona, em 1992. Desde o início da preparação para Atlanta, o técnico Bernardinho afirmava que a equipe jogaria para chegar ao pódio. Citava as equipes de Brasil, Cuba, Rússia, China e EUA como favoritas. China e Cuba disputam a medalha de ouro. O Brasil perdeu a chance de chegar à final ao perder por 3 sets a 2 na semifinal contra Cuba. A Rússia perdeu por 3 sets a 1 para a China. A principal preocupação do treinador ontem era motivar as jogadoras para a decisão do terceiro lugar. Havia muita expectativa nas atletas de jogar pelo ouro. Ontem, o desânimo era visível na equipe. "Viemos por uma medalha. Não vamos disputar o ouro, mas queremos o bronze. Não é hora de chorar agora", disse Bernardinho. Segundo ele, a equipe russa entra emocionalmente mais equilibrada hoje, pois tinha menos possibilidades de ir à final. "O que tínhamos de chorar, já choramos. Eu só consegui dormir às 6h da manhã", disse Ana Paula, esforçando-se para não chorar. "O time tem de mostrar que é maduro. Dificilmente o brasileiro se dá bem na disputa do terceiro lugar. Isso é um pouco de falta de humildade, é não reconhecer e lutar pelo lugar no qual você pode chegar", disse Bernardinho. LEIA MAIS sobre o vôlei à pág. 4-4 Texto Anterior: Olimpílulas-7 Próximo Texto: Seleção brasileira deve marcar forte hoje Índice |
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