São Paulo, sábado, 3 de agosto de 1996 |
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Show de NY confirma sucesso da nova fase
EVA JOORY
O único show em NY, anteontem no Roseland, teve lotação esgotada e mostrou que a dupla enfrenta um problema de transição. A mistura de hits pop do passado com a modernidade eletrônica do disco novo, "Walking Wounded", traz pouca agilidade ao vivo, não reproduzindo a atmosfera quente do disco. O show cresce a medida que a dupla canta as novidades do drum'n'bass, "Walking Wounded" e "Flipside". Mas, ao vivo, a precisão e o ritmo mais frenético das músicas originais se perdem. Apesar do investimento na cena dance, o Everything but the Girl permanece uma banda pop. O show é minimalista e quase intimista. É aí que está o charme da dupla. Mas o público quer hits. Eles tocam "Wrong", que chega mais lento, diferente do remix. A dupla canta "Driving" e mais aplausos. Mas é com "Missing" que Thorn e Watt ganham o show. Aplaudidos, voltam para o bis. Cantam "Fascination" e a belíssima "Come on Home", do disco "Baby the Stars Shine Bright", de 1986. O Everything but the Girl sabe que é fundamental não esquecer o passado e seu lado cool. É por isso que serão sempre lembrados. (EJ) Texto Anterior: EBTG renasce da dance music Próximo Texto: 'Walking' celebra mudança Índice |
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