São Paulo, domingo, 4 de agosto de 1996
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Ficam "amiguinhas" da sogra

DA REPORTAGEM LOCAL

Aproximar-se da mãe do namorado, para arrancar dela segredos sobre ele, pode funcionar na conquista de muitos homens -não na desses. Eles abominam a invasão de privacidade.
"Já avisei para minha mãe que não é para dar confiança a esse tipo de mulher", conta o mecânico mineiro Milton Bernardes, 32. "Ameacei romper relações com ela também."
Milton fez a ameaça quando sua última namorada, uma vizinha, passou a frequentar a casa dele mais do que o normal.
"Ela começou a aparecer quando eu estava no trabalho", diz. "Ia com doces para minha mãe."
Ele desconfiou das intenções dela. "As duas não tinham intimidade para aquilo", lembra. "Cortei rapidinho. Minha mãe entendeu."
O engenheiro Jan Nigri, 32, diz que nunca enfrentou esse tipo de situação. "Combino com minhas namoradas de manter a família fora do relacionamento", explica.
"Exatamente para não acontecer esse tipo de especulação."
Jan namora uma menina há três meses e diz que não pretende misturar os setores. "Quanto menos gente da família estiver envolvida, maior é a possibilidade de um namoro dar certo", acredita.
Essa é uma lição que o piloto de avião Rubens Simões, 45, aprendeu. "As duas (a mãe e a mulher dele) se tornaram amicíssimas", lembra. "Elas se revezavam na patrulha, até que um dia eu me enchi e deixei minha mulher."
Simões diz que as duas ainda o perseguem. "Mas eu não as deixo saber de nada", afirma.
"Também não levo mais namorada em casa."

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