São Paulo, domingo, 4 de agosto de 1996
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Setor aumenta as exportações

DA REPORTAGEM LOCAL

O aumento do consumo de remédios no mercado interno possibilitou também um incremento das exportações da indústria farmacêutica.
"Amortizamos os custos fixos com vendas no mercado interno e exportamos a custos variáveis", diz José Eduardo Bandeira de Mello, presidente da Abifarma.
Com isso, no ano passado, pela primeira vez, a indústria exportou US$ 100 milhões contra os valores "irrisórios", sempre inferiores a US$ 1 milhão, de antes, diz ele.
Para este ano, Bandeira de Mello estima novo crescimento das exportações, da ordem de 30%, além de um aumento de 13% no faturamento total da indústria do país.
Pesquisa
Além do aumento do consumo possibilitado pela queda da inflação, a aprovação da Lei de Patentes também estimulou a indústria farmacêutica instalada no país. A afirmação é do diretor-geral da RhodiaFarma, Rubens José Paulella.
"Antes, tínhamos medo de lançar produtos aqui ao mesmo tempo que em outros países, pois veríamos, em breve, inúmeras cópias não-autorizadas no mercado. Agora, isso mudou", diz Paulella.
Segundo ele, a situação é tão favorável que a indústria instalada no Brasil pode até mesmo vir a realizar pesquisas no país.
"Não pesquisa de base, pois um laboratório custa cerca de US$ 300 milhões. Mas, com certeza, passaremos a estudar as plantas brasileiras e a desenvolver produtos em conjunto com outras filiais do grupo Rhône-Poulenc (que controla a RhodiaFarma)", diz Paulella.

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