São Paulo, domingo, 4 de agosto de 1996 |
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Grandes redes elevam ganhos
CRISTIANE PERINI LUCCHESI
A Drogaria São Paulo, por exemplo, teve seu faturamento elevado em 50% nos primeiros seis meses deste ano na comparação com o mesmo período de 95, segundo o diretor Ronaldo de Carvalho. Este ano, 11 novas lojas foram abertas, totalizando 119 na Grande São Paulo e Vale do Paraíba. As razões para o sucesso, segundo Ronaldo de Carvalho, são os investimentos em marketing -de 1,5% a 2% do faturamento, ou cerca de US$ 3,5 milhões em 95- e os ganhos na compra de produtos em grandes quantidades. Mas, segundo Pedro Zidói, presidente da ABCFarma, as pequenas farmácias não têm a mesma sorte. Se a indústria ganhou, com a queda da inflação, nas vendas a prazo, as pequenas farmácias perderam os ganhos que conseguiam nos períodos de inflação alta. Venda de imóveis "Mesmo vendendo mais, o lucro das pequenas não aparece", diz Zidói. A margem do comércio, em relação ao preço do remédio, continua fixa em 30%. Só as despesas, porém, ficam no patamar de 28% tomando a mesma base de comparação, segundo Zidói. "Muitas farmácias fecham, procuram outros lugares de aluguel mais barato. Tem gente vendendo carro e até imóvel para servir de capital de giro. A inadimplência está alta", diz Zidói. (CPL) Texto Anterior: RhodiaFarma expande negócios na AL Próximo Texto: Emprego cresce, mas a procura é maior Índice |
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