São Paulo, domingo, 4 de agosto de 1996 |
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EUA temem velocidade brasileira
EDGARD ALVES
"Tentamos de todas as formas marcar um jogo, mas o Brasil não aceitou", declarou com ar de desafio a técnica dos EUA, Tara VanDerveer, após a vitória na semifinal contra a Austrália. A treinadora conhece muito bem o time brasileiro, que eliminou os EUA nas semifinais do Mundial da Austrália, em junho de 94, com uma vitória por 110 a 107. A intenção de VanDerveer era avaliar o estágio do time brasileiro no momento. Apesar disso, as norte-americanas tiveram uma preparação adequada. Ganharam os 52 jogos que disputaram na fase de preparação. Como as brasileiras, elas também chegam à final invictas, com sete vitórias no torneio olímpico. Outro detalhe curioso em que as duas equipes empatam é a média de altura: 1,83 m. Preocupações VanDerveer e suas assistentes acompanharam todos os jogos do Brasil em Atlanta. Embora sua equipe seja apontada como favorita e tenha a vantagem de jogar em casa, com apoio da torcida, a treinadora evita comentários otimistas. Prefere dizer que seu time está bem preparado para um grande jogo. "As brasileiras são campeãs mundiais. Também têm muita responsabilidade nesta final", destacou a técnica. Para ela, o Brasil pode até não ter uma defesa forte, "mas tem bom aproveitamento nos arremessos". Outro ponto forte das brasileiras, observado pela técnica, é a passagem rápida da defesa para o ataque. "Vamos precisar de uma defesa forte e tentar não dar espaço para o chute", disse. A ala Hortência, segunda ela, é uma jogadora experiente, "que sempre preocupa". Experiência, no entanto, é o que também não falta para a seleção dos EUA. O time base, por exemplo, conta com jogadoras com inúmeras participações em torneios internacionais. É formado por Teresa Edwards, Ruthie Bolton, Sheryl Swoopes, Lisa Leslie e Katrina McClain. Texto Anterior: Olimpílulas-8 Próximo Texto: Norte-americanas não esquecem derrota de 94 Índice |
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