São Paulo, segunda-feira, 5 de agosto de 1996
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Suprema Corte mantém condenação de Yigal Amir

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A Suprema Corte de Israel rejeitou recurso impetrado pelos advogados de Yigal Amir, condenado pelo assassinato do primeiro-ministro Yitzhak Rabin em 1995.
A defesa de Amir recorreu à Suprema Corte baseada na tese de que os tiros que mataram o premiê foram dados por outra pessoa.
O juiz Eliezer Goldberg afirmou que a tese da defesa está "baseada na fantasia".
Os advogados dizem que agentes do serviço secreto israelense podem ter colocado balas de festim na arma de Amir. Desta forma, o assassino seria outra pessoa.
Amir, estudante de direito de extrema direita, disse ter disparado contra Rabin em 4 de novembro, após um comício pela paz em Tel Aviv, para paralisar as negociações entre árabes e israelenses.
Ele foi condenado a prisão perpétua pelo assassinato de Rabin e por ter ferido um de seus guarda-costas. Em greve de fome pela melhoria de suas condições na prisão, ele não compareceu à audiência do tribunal, realizada ontem em Jerusalém
O tribunal também rejeitou a tese de que Amir estava mentalmente perturbado na hora do crime.

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