São Paulo, segunda-feira, 5 de agosto de 1996 |
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Vulcão Rano Kau fornece água potável para a ilha
CARLOS CORNEJO; SILVIA RITA
No fundo, há uma imensa lagoa margeada por juncos, que também formam ilhotas. Suas águas têm cerca de 300 metros de profundidade. Na ausência de cursos naturais, é dessa lagoa que sai a água potável que abastece a cidade. Nas margens da lagoa, existe uma próspera e densa mata nativa, única remanescente da vegetação original, devastada por séculos de extração intensiva. À noite, a luz das lanternas incidindo lateralmente sobre os petróglifos faz ressaltar nitidamente os traços das inscrições e centenas de símbolos e desenhos nas paredes rochosas do vulcão. Manifestações Entre as manifestações artísticas e literárias, surpreende a do "kai kai", poesia recitada pelas moças enquanto, com um barbante entre os dedos, criam belos desenhos. Ela tem uma instigante semelhança com os haicai dos japoneses, poemas curtos mas de profunda beleza. Na tradição, as meninas costumam criar poemas para namorar os rapazes, "encantados" com seus versos. (CC e SR) Texto Anterior: Tudo motiva festas locais Próximo Texto: Arqueólogo chileno recoloca moais em pé Índice |
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