São Paulo, terça-feira, 6 de agosto de 1996 |
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Secretário chega antes que fiscais ROGERIO SCHLEGEL ROGERIO SCHLEGEL; ROGERIO WASSERMANN
Por duas vezes, o secretário Fábio Feldmann foi ontem a pontos em que deveria haver fiscalização, mas não encontrou fiscais. Às 7h, chegou ao cruzamento das avenidas Henrique Schaumann e Rebouças (zona oeste). Nenhum funcionário da Cetesb ou CPTran multava os infratores. "A greve da Cetesb atrapalhou o planejamento, porque era o pessoal da empresa que iria buscar os PMs", disse. "Mas criamos um esquema alternativo, levando a greve em consideração, e não sei o que houve." Por volta das 7h50, chegaram ao cruzamento um soldado do CPTran e dois alunos da academia da PM e começaram a multar. Às 10h40, o secretário chegou ao cruzamento da rua Teodoro Sampaio com av. Doutor Arnaldo (zona oeste), onde não havia fiscais, embora o ponto estivesse previsto. "Cheguei às 7h, mas tinha ido tomar um café", justificou-se Daril Simões, funcionário da Cetesb, que apareceu pelo menos 20 minutos depois. "Por causa da greve, estou sozinho aqui e não tenho com quem revezar". Simões disse ter dado apenas cinco multas entre 7h e 11h. Fiscais escondidos A fiscalização era feita, em sua maioria, por cadetes da academia da PM, que se postavam em duplas nos principais cruzamentos da cidade. Segundo as previsões, haveria 81 pontos de fiscalização espalhados pelos 10 municípios abrangidos pelo rodízio. Poucos motoristas multados percebiam a presença dos fiscais. A multa pode ser lavrada sem aviso aos infratores. A placa, o modelo e a cor do veículo infrator era anotado em um papel, para depois ser passado para o talonário de multas. "Se for preencher a multa na hora, nós perdemos muito tempo", afirmou um dos PMs que faziam a fiscalização na esquina da avenida Brasil com a avenida Brigadeiro Luiz Antonio. Texto Anterior: Cetesb ainda não definiu situações de emergência Próximo Texto: 8.332 são multados de manhã Índice |
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