São Paulo, terça-feira, 6 de agosto de 1996 |
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Petrobrás vai financiar gasoduto
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA A Petrobrás vai financiar a construção de 510 km de tubulações do gasoduto entre o Brasil e a Bolívia. Essa parte do gasoduto estará localizada no lado boliviano da obra.O financiamento da Petrobrás vai totalizar US$ 400 milhões. O custo de construção dos 3.030 km de tubulações -dos quais 2.520 km no território brasileiro- está estimado em US$ 1,8 bilhão. No próximo dia 15 os dois países finalizam as negociações para a construção do gasoduto. Até lá, negociadores brasileiros e bolivianos devem concluir os detalhes sobre o financiamento. Segundo o ministro do Desenvolvimento Econômico da Bolívia, Jaime Villalobos, a obra deve ser iniciada até o final deste ano. O término está previsto para o segundo semestre de 1998. O ministro Luiz Felipe Lampreia (Relações Exteriores) espera que o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e o Banco Mundial complementem o financiamento -US$ 1,4 bilhão. Por enquanto, ambos os países já contam com consórcios de empresas privadas, encabeçados por suas estatais da área petrolífera, interessados em financiar e explorar a obra. O consórcio brasileiro é composto pela Petrobrás, pela British Gas, pela australiana BHP e pela norte-americana Tenneco. Do lado boliviano participam a estatal YPF (Yacimientos Petrolíferos Fiscales) e a norte-americana Enron. A obra deve atravessar e abastecer os Estados do Mato Grosso, Goiás, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Haverá ainda um ramal para fornecimento a Minas Gerais. A capacidade máxima de fornecimento do gasoduto é de 30 milhões de metros cúbicos de gás por dia. Quando entrar em operação, essa capacidade estará entre 8 milhões e 9 milhões de metros cúbicos por dia. Texto Anterior: Dados dos Fundos 157 virão pelo correio Próximo Texto: BC compra dólares para conter quedas Índice |
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