São Paulo, terça-feira, 6 de agosto de 1996 |
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Raquel Kogan mostra suas telas e gravuras abstratas A artista se classifica como "escolhida pelos algarismos" CEM
Para a artista, que antes de "mergulhar de cabeça" nas artes plásticas trabalhava com design e arquitetura, os numerais "funcionam como linguagem, ícone, símbolo". Kogan enxerga os algarismos na memória, na pele, no coração, na vida. Confessa que não foi ela quem escolheu trabalhar com os números, "eles é que me escolheram". Os trabalhos da artista não têm títulos. Pelo menos não para o público. Kogan dá nomes "internos" para suas criações, mas prefere omití-los para não conduzir o olhar do espectador. Um dos motivos é que suas obras são marcadas pelo cruzamento dos planos macro e micro. As telas podem ser apreciadas "de longe", com um olhar displicente, ou "de perto", com o rigor do cientista que espia através do microscópio. Além das seis vigorosas telas, estão expostas doze gravuras, que exploram a relação positivo/negativo. As seis chapas foram impressas em duas versões: tinta branca em papel preto e tinta preta em papel branco. Uma das gravuras já cruzou o Atlântico, quando foi exposta na "1ª Trienal Internacional de Mini-Gravura de Tóquio - Japão", em 1995. Exposição: "Raquel Kogan" Onde: Mônica Filgueira Galeria de Arte (al. Ministro Rocha Azevedo, 927, tel. 011/282-5292 Quando: Hoje, às 21h. Seg a sex, das 11h às 19h. Sáb, das 11h às 14h Texto Anterior: 'Aprofundamento em Pintura' mostra o trabalho dos novos Próximo Texto: Cooperativa de bailarinos têm mostra Índice |
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