São Paulo, quinta-feira, 8 de agosto de 1996 |
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Cheque de Daniella Perez será usado pelo advogado de Pádua Defesa vai dizer que frentistas mentiram sobre agressão SERGIO TORRES
Para Ramalho, o cheque prova que mentem os frentistas que dizem ter visto Pádua agredir Daniella na noite de 28 de dezembro de 1992, quando ela foi assassinada com golpes de objeto perfurante. Segundo o depoimento dos frentistas, Pádua teria atacado Daniella no momento em que ela parou para abastecer no posto Alvorada, na Barra da Tijuca (zona sul do Rio). Ramalho disse à Folha que, naquele dia, Daniella não parou no posto onde trabalhavam os frentistas. "Ela esteve no Auto Postinho da Lagoa (zona sul), onde abasteceu, pagando a despesa com cheque", afirmou o advogado. Para Ramalho, o cheque mostra que, se abasteceu na Lagoa, Daniella não iria parar no posto Alvorada novamente. "O cheque prova que esses frentistas são uns mentirosos", afirmou o advogado de Pádua. Os frentistas que teriam visto a agressão supostamente praticada por Pádua foram localizados pela mãe de Daniella, a escritora de novelas Glória Perez. Acusação Para o advogado Arthur Lavigne, assistente de acusação contratado pela família de Daniella, o cheque não comprova que a atriz não esteve no posto Alvorada. O advogado disse que, naquele dia, muitos cheques foram roubados por frentistas do Alvorada. Os sócios do posto teriam demitido os frentistas acusados pelo furto. "O cheque pode ter sido furtado em um posto e trocado em outro. É comum frentistas fazerem isso", declarou Lavigne. Texto Anterior: Leitor diz que trânsito no centro piorou Próximo Texto: Liminar isenta médicos do rodízio em SP Índice |
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