São Paulo, quinta-feira, 8 de agosto de 1996 |
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Partidos são contra liberação de tarifas Líderes pressionam Pedro Malan DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O ministro da Fazenda, Pedro Malan, foi surpreendido ontem por um lobby dos partidos governistas contra a liberação das tarifas bancárias."A repercussão na opinião pública não foi nada boa", provocou o líder do PFL, Inocêncio Oliveira (PE), fugindo ao tema do café da manhã de Malan com líderes aliados ao Palácio do Planalto. O líder disse ao ministro que se sentia à vontade para reclamar, apesar de seu partido defender a liberdade de mercado. "Está havendo um abuso, que não pode continuar", investiu, com apoio dos demais governistas. A primeira reação ao lobby dos governistas partiu do presidente do Banco Central, Gustavo Loyola. Integrante do CMN, junto com Malan e Antonio Kandir (ministro do Planejamento), Loyola saiu em defesa da liberação. "Não chegou ao meu conhecimento que o presidente (Fernando Henrique Cardoso) tivesse determinado alguma coisa a respeito", disse. Loyola investe na competição entre os bancos, cujas tarifas variam em até 1.000%. Os parlamentares se queixam da possibilidade de os bancos cobrarem pela manutenção de contas que movimentam salários, aposentadorias e pensões. Malan e Loyola foram convocados a comparecer na Comissão de Defesa do Consumidor para prestar esclarecimentos sobre a liberação das tarifas bancárias. Texto Anterior: Postos nas estradas ameaçam fechar aos domingos e à noite Próximo Texto: Cade analisa as grandes privatizações Índice |
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