São Paulo, quinta-feira, 8 de agosto de 1996 |
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Viúva de brasileiro pode ser indenizada Elias Faria, morto por torcedores, foi enterrado DANIEL BRAMATTI
O enterro foi acompanhado por amigos de Faria, representantes do consulado brasileiro e familiares, além de jornalistas dos principais órgãos de comunicação da capital. O consulado pagou as despesas do funeral, já que a família alegou não ter condições econômicas. "Só quero justiça", disse a paraguaia Zunilda Mendoza, 39, que vivia com o brasileiro desde 1994. O advogado de Zunilda, Fabian Sanchez, disse à "Rádio Mitre" que pedirá uma indenização ao governo argentino pela morte. A informação não foi confirmada por Zunilda. "Não conversamos nada sobre isso. Não sei se tenho esse direito", disse ela à Folha. A Justiça não divulga os nomes dos quatro detidos nos últimos dias, acusados de terem cometido o crime. A polícia chegou a eles graças ao depoimento do brasileiro Mário Lakosky, que acompanhava Faria momento da agressão. Faria foi espancado depois de ter comemorado a vitória da seleção da Nigéria sobre a Argentina, na final do torneio olímpico de futebol. Ele assistiu ao jogo em um bar, perto da pensão onde morava, e foi atacado ao sair do local. O assassinato mobilizou diplomatas argentinos e brasileiros, que se esforçaram para evitar que o caso afetasse as relações entre os países. Na segunda-feira, o embaixador do Brasil, Marcos Azambuja, recebeu manifestação de condolências do governo argentino. Texto Anterior: Palmeiras apresenta seu uniforme 'clubber' Próximo Texto: Time dos EUA quer campeão do dardo para arremessador Índice |
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