São Paulo, sexta-feira, 9 de agosto de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Prefeito diz que vai recorrer de liminar
ROGERIO WASSERMANN
Maluf afirmou que a liminar deverá ser cumprida pela prefeitura, mas que os médicos terão de marcar o ponto. "Não queremos defender privilégios dos médicos. Eles terão de trabalhar as quatro horas ou serão demitidos", disse o prefeito. Para ele, a concessão da liminar não atrapalha a implantação do plano. As entidades médicas alegam que os profissionais foram transferidos para locais onde eles não têm funções, equipamentos ou salas para trabalhar. A Justiça considerou ilegal a remoção dos médicos porque eles não tiveram a chance de escolher o local para onde iriam. Cooperativa O PAS foi implantado na cidade em janeiro. Ele transfere a administração de todos os hospitais municipais para cooperativas de médicos, que recebem R$ 10,96 por morador da região e administram o próprio orçamento. A adesão ao plano pelos funcionários da secretaria não era obrigatória, mas, no caso de recusa, eles foram transferidos para outras áreas da secretaria da Saúde -onde não havia PAS- ou para outras secretarias. A maioria dos médicos foi transferida para as secretarias da Família e do Bem-Estar Social e da Educação. Houve ainda remoções para as secretarias do Verde, das Administrações Regionais e até para a de Serviços e Obras. Texto Anterior: Fiscais têm de ouvir série de desculpas Próximo Texto: PAS 'inaugura' hospital alugado Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |