São Paulo, sexta-feira, 9 de agosto de 1996 |
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Protesto começou pela manhã
CRISTIANE PERINI LUCCHESI
Lá, se encontram com mais de 200 demitidos da Vicunha e foram até a sede do Ministério da Fazenda, na rua Prestes Maia, região central de São Paulo, em passeata. Quando chegaram na porta do ministério, encontraram uma barreira de seguranças e PMs. Os sindicalistas dizem que Paulo Pereira da Silva, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, e José Eduardo Freitas de Almeida, secretário-geral, foram os primeiros a serem agredidos, pelos seguranças e PMs. O capitão Ricardo de Souza Ferreira, da PM, nega que os PMs tenham participado. "O conflito foi entre seguranças e sindicalistas." Os seguranças alegam que os sindicalistas começaram tudo, agredindo um vigilante. Um bombeiro civil teria ido defender o vigilante e os conflitos começaram. "Tínhamos pouca gente e não conseguimos conter a invasão", disse o chefe de segurança do ministério, Naor dos Santos Franco. O presidente da Força Sindical, Luiz Antônio de Medeiros, disse que a central resolveu invadir o ministério pois ir até Brasília não é mais suficiente. "O Paiva (Paulo Paiva, ministro do Trabalho) é um ministro de gabinete. E foram inúteis as nossas diversas conversas com o ministro da Fazenda, Pedro Malan." (CPL) Texto Anterior: Invasão de ministério deixa cinco feridos em São Paulo Próximo Texto: Paulinho terá de ser operado hoje Índice |
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