São Paulo, sábado, 10 de agosto de 1996
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Aumento de chefias provoca paralisação

Sindicato critica plano de cargos

DA FOLHA VALE

Os funcionários da Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica), em São José dos Campos (97 km a nordeste de São Paulo), paralisaram a produção ontem em protesto contra o reajuste salarial entre 6% e 25% concedido à diretoria e chefias da empresa.
A paralisação atingiu 100% do setor produtivo da empresa, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José.
A Embraer informou que a paralisação foi parcial e que a direção da empresa analisa o assunto.
Os empregados votaram pela greve a partir da próxima semana, caso não haja acordo nas negociações com o sindicato.
O reajuste faz parte do plano de cargos e salários implantado pela Embraer no último dia 1º. Os empregados sem cargo de chefia não tiveram direito ao aumento, segundo o sindicato da categoria.
Eles reivindicam a extensão do reajuste para todos os funcionários da empresa ou a devolução dos 10% que vêm sendo descontados dos salários há dois meses.
Os principais programas da Embraer -a montagem dos aviões Brasília e EMB-145- foram afetados com a paralisação de ontem.

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