São Paulo, sábado, 10 de agosto de 1996 |
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Torcidas organizadas lançam 'pacto de paz' para sobreviver
PAULO PEIXOTO
Dirigentes de 35 torcidas organizadas de todo o país participam do encontro, que vai terminar amanhã com a assinatura de um documento de paz entre as torcidas. É consenso entre os dirigentes que a violência nos estádios tem que acabar para que as torcidas organizadas sobrevivam. "A questão é que controlar toda a torcida é muito difícil, mas esse controle tem que existir, senão a violência vai imperar", afirma o vice-presidente da Camisa 12, do Corinthians, William Bozolam. Algumas torcidas têm sugestões para que a violência seja contida, como a obrigatoriedade do número de inscrição do integrante da torcida na sua camisa. O fim do "grito de guerra" das torcidas também está sendo proposto como forma de conter o incentivo à violência. Todas essas sugestões serão debatidas, mas o encontro não necessariamente deverá acatá-las. O encontro pretende discutir também a segurança das próprias torcidas organizadas, principalmente em viagens para outros Estados. Representantes alegam que são poucos os PMs que dão total proteção às torcidas visitantes. Mancha e Independente A ausência de representantes da Mancha Verde, do Palmeiras (extinta pela Justiça de SP), e Independente, do São Paulo, foi criticada por vários representantes. O relações-públicas da Galoucura, do Atlético, Nei Soares, disse que o encontro nasceu muito em função dos acontecimentos em São Paulo no ano passado, quando Mancha e Independente se confrontaram e um torcedor morreu. Texto Anterior: São Paulo vira 'cover' do Brasil-94 Próximo Texto: Anteontem Índice |
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