São Paulo, sábado, 10 de agosto de 1996 |
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Artista esteve aqui em 1983
CELSO FIORAVANTE
Nos anos seguintes, Kapoor participou das mais importantes bienais e feiras de arte do mundo (Veneza, Paris, Kassel, Basiléia) e ganhou, em 1990, o primeiro prêmio da seção Aperto da Bienal de Veneza. Nascido em Bombay, em 1954, transferiu-se em 1973 para Londres, onde trabalha e vive até hoje. Seus primeiros trabalhos já tratam de um corpo carregado de energia metafísica e de toda a dualidade que sua diáspora e formação cultural comportam: o embate oriente-ocidente, o masculino e o feminino, o físico e o espiritual. Tudo revelado em cores, formas e procedimentos mínimos. Suas obras são um novo universo de elementos essenciais. "Eu estou interessado em questões básicas, primárias, onde a reação não acontece por meio da cabeça, mas sim de seu corpo. É por isso que a arte conceitual é muito limitada para mim. Isso é 'arte mental' e eu não estou interessado nisso. Estou interessado em 'arte espiritual', disse. (CF) Texto Anterior: Anish Kapoor vem à Bienal com aço, pedra e pigmento Próximo Texto: Coluna Joyce Pascowitch Índice |
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