São Paulo, sábado, 10 de agosto de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Artista esteve aqui em 1983

CELSO FIORAVANTE
DA REDAÇÃO

O escultor anglo-indiano Anish Kapoor já esteve na Bienal Internacional de São Paulo, em 1983, junto com Tony Cragg, Richard Deacon, Anthony Gormley e Bill Woodrow. Era uma das revelações da chamada "nova escultura britânica".
Nos anos seguintes, Kapoor participou das mais importantes bienais e feiras de arte do mundo (Veneza, Paris, Kassel, Basiléia) e ganhou, em 1990, o primeiro prêmio da seção Aperto da Bienal de Veneza.
Nascido em Bombay, em 1954, transferiu-se em 1973 para Londres, onde trabalha e vive até hoje.
Seus primeiros trabalhos já tratam de um corpo carregado de energia metafísica e de toda a dualidade que sua diáspora e formação cultural comportam: o embate oriente-ocidente, o masculino e o feminino, o físico e o espiritual. Tudo revelado em cores, formas e procedimentos mínimos. Suas obras são um novo universo de elementos essenciais.
"Eu estou interessado em questões básicas, primárias, onde a reação não acontece por meio da cabeça, mas sim de seu corpo. É por isso que a arte conceitual é muito limitada para mim. Isso é 'arte mental' e eu não estou interessado nisso. Estou interessado em 'arte espiritual', disse.
(CF)

Texto Anterior: Anish Kapoor vem à Bienal com aço, pedra e pigmento
Próximo Texto: Coluna Joyce Pascowitch
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.