São Paulo, sábado, 10 de agosto de 1996 |
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Grã-Bretanha traz Gary Hume à Bienal
CELSO FIORAVANTE
Nesse mesmo ano, Hume passa a usar como suportes a fórmica e o MDF (um conglomerado de média densidade), materiais que davam à obra mais brilho e uma densidade escultural. Em 1991, durante estadia em Roma, Hume se interessa pelo imaginário fascista e produz uma série de colagens figurativas inspiradas em atletas. A inclusão de motivos florais no trabalho transmite um caráter homo-erótico às obras. São evidentes em sua produção uma remissão à arte pop de Tom Wesselman, por meio do uso e reinterpretação de objetos e ícones do cotidiano; à interpretação matissiana das artes decorativas; e aos grafismos da art nouveau. São todas informações familiares ao espectador, mas que, da maneira como são reunidas, lhe causam dúvida e desconforto. Para a Bienal, Hume vai trazer oito de seus trabalhos mais recentes. Universalis Shirazeh Houshiary, selecionada para a seção Universalis, nasceu em Shiraz, no Irã, mas se transferiu para Londres, onde vive. Trabalha com formas, cores e elementos de sua herança cultural associados a elementos ocidentais e aos ensinamentos sufistas (o homem como emanação do Divino e seu desejo de reintegrar-se a Ele). Texto Anterior: Coluna Joyce Pascowitch Próximo Texto: José Antônio da Silva dizia-se 'um fenômeno, um gênio' Índice |
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