São Paulo, domingo, 11 de agosto de 1996
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Paulistanos montam kits antipoluição

NOELLY RUSSO
DA REPORTAGEM LOCAL

O kit de inverno 96 do paulistano inclui itens de combate à poluição. O produto "breathe right" e inaladores caseiros são dois novos produtos encontrados em farmácias e que têm como objetivo melhorar a respiração.
O "breathe right" é aquela espécie de bandeide que os atletas usaram no nariz nos jogos de Atlanta. Sua função é manter as narinas dilatadas para permitir mais entrada de ar para os pulmões.
O produto não possui filtros ou medicamentos. "O produto mantém as narinas dilatadas e permite que o ar entre mais facilmente", diz Carlos Coelho, 28, da Import-Farma, empresa responsável pela venda e distribuição do produto no Brasil.
Segundo Coelho, foram vendidos aproximadamente 20 mil unidades em um ano, quando o produto chegou ao Brasil.
"Com a Olimpíada, a procura pelo breathe right aumentou", afirmou ele.
O produto é recomendável para praticar esporte. "Há restrições. Não deve ser usado por mais de 12 horas ou por pessoas alérgicas à cola. O produto tem uma fita colante que pode causar lesões à pele", afirma Coelho, que utiliza os adesivos para jogar squash.
O "breathe right" também não possui nenhuma função terapêutica e não é recomendável para pessoas que tenham problemas respiratórios crônicos.
Na drogaria Iguatemi, no shopping Iguatemi, a caixa com dez unidades custa R$ 14. "O produto tem sido vendido três vezes mais depois da Olimpíada. Temos nos tamanhos pequeno-médio, os mais procurados, e médio-grande", afirmou Leonardo Diniz Jorge, 20, diretor de marketing da drogaria.
A procura por inaladores caseiros também aumentou no inverno. A rede Drogaria São Paulo, que tem lojas em 28 cidades no Estado de São Paulo, vende dois modelos.
Nos meses de verão, foram vendidas 800 unidades do modelo Inalamax (R$ 75,54), por mês. Neste inverno, 2.600 unidades.
O mais caro, o ultra-sônico (R$ 81,65), registrou vendas de 350 unidades no verão. Até agora, foram 1.600 unidades por mês.
Os inaladores não precisam de receita médica para serem comercializados, mas a maioria dos clientes que procura esses produtos tem recomendação médica. (NOELLY RUSSO)

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