São Paulo, domingo, 11 de agosto de 1996
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Schumacher tenta apagar crise

JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
DA REPORTAGEM LOCAL

Ao chegar a Budapeste, na quinta-feira, Michael Schumacher afirmou que a Ferrari tinha condições de vencer neste fim-de-semana. Sempre preciso, o alemão não é de falar à toa.
Nas últimas quatro corridas, a escuderia italiana só conseguiu completar uma -mesmo assim com um só carro.
Há duas semanas, na Alemanha, diante da própria torcida, Schumacher levou o carro até a bandeirada, obtendo uma magra quarta colocação.
Acossado pela mídia italiana, se esforçando para conter as intrigas internas do time Maranello, Schumacher parece estar no meio de um verdadeiro tiroteio.
Já foi obrigado a desmentir sabotagens, a demissão do diretor Jean Todt e até mesmo sua saída do time italiano -que o fez divulgar a possibilidade de prolongar seu contrato até a temporada de 1998.
Na semana passada, sofreu dois acidentes em um único dia de testes, em Monza, algo incomum em sua carreira.
Diante de tantos problemas, a perspectiva de vencer na Hungria surge não só como alívio. Se concretizada, deverá ganhar contornos épicos entre os sentimentais italianos.
Praticamente fora da disputa pelo título, Schumacher corre contra a crise de seu próprio time.
(JHM)

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