São Paulo, segunda-feira, 12 de agosto de 1996 |
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Há muitos partidos e poucas correntes de pensamento A inflação de siglas é tema da segunda reportagem da série JOSÉ ROBERTO DE TOLEDO
Sinal disso é que pouco mais da metade desses partidos têm representantes no Congresso Nacional. E mais: as sete maiores siglas concentram cerca de 90% das vagas de deputados federais e senadores. O que determina essa inflação de partidos são as conveniências pessoais, eleitorais e regionais dos políticos, além da legislação. Essa profusão de partidos não aconteceu de uma hora para outra. A sopa de letrinhas em que se transformou o quadro partidário foi sendo cozida aos poucos. Quase todos os partidos atuais se formaram a partir de ramificações das duas siglas nascidas durante o regime militar: o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), que representava a oposição, e a Aliança Renovadora Nacional (Arena), a situação. Até então, haviam vários partidos. O governo militar extinguiu todos e criou o bipartidarismo. Isso durou até a década de 80, quando voltou o pluripartidarismo e começaram a surgir as siglas que existem até hoje. Texto Anterior: Raio X da heroína Próximo Texto: A dança das siglas é marca da política Índice |
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