São Paulo, segunda-feira, 12 de agosto de 1996
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Documento substitui passagem nos EUA

SILVIO CIOFFI
EDITOR DE TURISMO

Chegou o dia em que o turista entra no sistema de reservas da companhia aérea, escolhe horário de vôo, assento, tarifa e, no dia de viajar, embarca sem bilhete, mostrando documento pessoal -nos vôos domésticos- ou passaporte.
O E-Ticket (cujo nome vem da abreviatura de "Eletronic-Ticket") já é usado nos EUA por consumidores da companhia aérea United Airlines e de alguns de seus concorrentes, como American Airlines e Southwest.
Christopher Bowers, 48, vice-presidente da United Airlines, disse à Folha que os usuários do E-Ticket na companhia já somam 1 milhão por mês e que devem crescer 30% até o fim do ano.
Funcionário por 23 anos da United -empresa aérea que emprega 83 mil pessoas-, Bowers afirma que a expansão das viagens sem bilhete esbarra no número de pessoas que têm computador equipado com modem e nas regulamentações governamentais.
"Mas vai avançar com o progresso e democratização da tecnologia em todo mundo", diz ele.
O turismo do futuro
Para Bowers, embora o E-Ticket seja comissionável e não implique necessariamente em queda de receita para as agências, "o agente de turismo do futuro terá de ser mais eficiente, mudar, perder mais tempo com o comprador".
O mercado norte-americano recebeu 45 milhões de turistas internacionais em 1995 -contra apenas 1,9 milhão de estrangeiros que vieram ao Brasil- e é natural que novidades como o E-Ticket apareçam no país.
Os outros mega-aeroportos estão em Tóquio, Seul e Hong Kong, na Ásia, e em Londres, Paris e Frankfurt, na Europa.

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