São Paulo, terça-feira, 13 de agosto de 1996 |
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Polícia da Bahia contesta laudo de Palhares sobre morte de PC Sanguinetti e Massini querem que seja feita nova perícia LUIZ FRANCISCO
"Estou convicta de que o empresário morreu no máximo duas horas após ter jantado", disse ela. Doutora em Medicina Legal pela Universidade de Paris, Pacheco foi a responsável pelos exames de toxicologia e alcoomia (dose de álcool no sangue) feitos nas vísceras de PC e de Suzana Marcolino. Maria Tereza Pacheco disse que uma contraperícia pode ser requisitada pelos parentes de PC e sua namorada ou pela Justiça. Badan afirma que os remédios tomados por PC retardaram a digestão. "Os remédios podem dar uma pequena modificação, mas em linhas gerais não alteram o tempo da digestão", disse ela. O legista Fortunato Badan Palhares, da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) disse ontem, por intermédio da assessoria de imprensa, que o laudo feito pelo Departamento de Polícia Técnica da Bahia está baseado em um único exame, o toxicológico, e não leva em conta outros fatores. Novo laudo Os legistas George Sanguinetti e Nelson Massini, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, trocaram informações ontem com o objetivo de concluir um novo laudo sobre as mortes de PC e Suzana. O laudo independente será entregue quinta-feira ao Ministério Público alagoano, propondo nova perícia. Colaboraram a Folha Sudeste e a Agência Folha, em Maceió Texto Anterior: Sem-terra "ocupam" DF para agilizar assentamento Próximo Texto: Senado reduz sessões de trabalho até eleição; Plano de FHC será base do Orçamento de 1997; Bancos estaduais vão discutir ajuda federal; Presidente diz que país está muito melhor Índice |
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