São Paulo, quinta-feira, 15 de agosto de 1996
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Dobra movimento no disque-ladrão

DA REPORTAGEM LOCAL

A polícia paulista recebeu denúncias anônimas sobre as autorias de três dos cinco crimes cruéis ocorridos desde o dia 2 em São Paulo. As denúncias foram feitas ao Depatri (Departamento de Prevenção a Crimes Patrimoniais).
Segundo o delegado Expedito Marques Pereira, diretor do Depatri, todas as denúncias estão sendo averiguadas. Até as 18h de ontem, nenhum acusado desses crimes havia sido preso.
"O número de denúncias anônimas cresceu após a divulgação desses crimes", afirmou o delegado. Segundo ele, o disque-ladrão recebia seis chamadas por dia e agora está recebendo 12 a 13.
A polícia tem os retratos falados dos acusados nos casos da Bodega, em Moema (zona sul), e dos assaltos a Falchi e Ilner.
O advogado Falchi teve seu corpo incendiado com álcool no último dia 2 por assaltantes que queriam saber onde era o cofre de sua casa, no Jardim Paulista (zona oeste). Ele permanece internado.
A empresária Ilner teve a casa, no Parque dos Príncipes, em Osasco (Grande São Paulo), incendiada por ladrões após o roubo. "Desconfiamos que os assaltantes que incendiaram a casa pertencem a uma quadrilha de São Paulo", disse o delegado Pedro Liberal, titular da Delegacia Seccional de Osasco.
Bodega
A choperia Bodega foi assaltada na madrugada do sábado passado. No roubo, foram mortos o dentista José Renato Talan, 25, e a estudante Adriana Ciola, 23.
O 27º DP (Campo Belo) também recebeu denúncias anônimas. A delegacia que abriu inquérito para apurar o assalto à choperia tinha seis suspeitos. Eles não foram reconhecidos pelos funcionários da choperia e testemunhas do crime.

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