São Paulo, sexta-feira, 16 de agosto de 1996 |
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Movimento vai ter carreata
DA REPORTAGEM LOCAL O movimento Reage São Paulo tem na paz a sua palavra chave. A idéia nasceu de parentes e amigos de vítimas de assassinato na cidade no último final de semana."Esperamos contar com o apoio da sociedade. Nosso objetivo não é fazer bagunça, mas pedir a colaboração de todos para ajudar a encontrar soluções para o problema da violência", disse Adriana Miori, uma das organizadoras. Em um primeiro momento, haverá a concentração em frente à igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no Jardim Paulistano, após a missa de 7º Dia de Adriana Ciola, assassinada, no sábado, na choperia Bodega. Depois, a idéia é seguir em carreata até a igreja Nossa Senhora Aparecida, em Moema (zona sul de SP), onde se realizará a missa de 7º dia de Rodrigo Iandoli, que foi baleado, domingo, em frente ao prédio de sua namorada. "Estamos esperando que compareçam à missa pelo menos 20 mil pessoas", disse a dona de casa Albertina Café Alves, 48, tia de Adriana e idealizadora do Reage São Paulo. "Por enquanto o que existe é a vontade de fazer algo contra a violência na cidade. Com o tempo, temos certeza, o movimento vai tomar corpo." Segundo a tia de Adriana, as diretrizes do Reage São Paulo serão traçadas a partir da mobilização de amanhã. Texto Anterior: Movimento terá status de pessoa jurídica Próximo Texto: Eficiência da fiscalização diminui Índice |
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