São Paulo, sexta-feira, 16 de agosto de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Mulher de Dole 'encarna' apresentadora de talk-show
RUPERT CORNWELL
Só que não era Oprah Winfrey, Barbara Walters ou outra das divas dos talk-shows americanos. A mulher que segurava o microfone como se estivesse fazendo isso por décadas era Elizabeth Dole. Depois de 20 minutos de discurso emocionado, o público americano podia entender o que os "sabichões" da política já sabiam faz tempo: na campanha presidencial, a pessoa que melhor "venderá" Dole será a sua mulher. "Vou falar com amigos e vou falar sobre o homem que eu amo", disse ao descer do palanque. "Então é mais confortável que eu faça isso aqui embaixo com vocês." E a ex-colegial de Salisbury (Carolina do Norte, Costa Leste dos EUA) foi ao público, como Oprah. "Encontrem Bob Dole" era o objetivo do exercício, que havia sido preparado pelos diretores da convenção durante semanas. Anteontem, Elizabeth era apenas amável, apoiadora, fêmea, diferente da abrasiva Hillary Clinton. Sua força está em completar lacunas -ser receptiva e simpática, quando seu marido é seco e distante, ser aberta, quando ele é tímido, e ser eloquente, quando ele se engasga com as palavras. Texto Anterior: Palavra-chave de Bob Dole é confiabilidade Próximo Texto: Filha trabalha na campanha Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |