São Paulo, domingo, 18 de agosto de 1996 |
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Governador quer "razão" na exploração
LUCIO VAZ
Em sua opinião, há espaço para a mineração e para os índios. "Nove milhões de hectares é um exagero. Os ianomâmis são um grupo pequeno. São 12, 9 ou 5.000 índios. Ninguém sabe." Campos diz ser contrário à forma como vinha sendo praticado o garimpo. "Não pode haver uma exploração de forma agressiva à natureza, aos rios, aos peixes e aos índios. Se é para ser assim, é melhor que não tenha garimpo." Segundo ele, de 87 a 89, os garimpeiros obtiveram R$ 900 milhões. "O que ficou para o Estado? Nada. A não ser doenças, violência, roubo e prostituição." Campos defende que os ianomâmis usufruam das riquezas das terras. O governador vê os ianomâmis como seres "frágeis e subnutridos". "Até fazer fogo para eles é uma dificuldade. Eles têm o direito de acesso aos avanços da sociedade". (LV) Texto Anterior: Operação depende de R$ 5,7 mi Próximo Texto: Sindicato diz que atividade fica inviável Índice |
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