São Paulo, domingo, 18 de agosto de 1996
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'Se fosse hoje, não dizia nada'

DO ENVIADO A VARGINHA

"Se eu visse um ET hoje? Eu não contava para ninguém."
A afirmação é de Liliane Fátima da Silva, 16, uma das três jovens que, no dia 20 de janeiro, teria visto um extraterrestre em um lote abandonado em Varginha.
"Não dava para ficar na escola. Todo mundo me chamava de ET."
A aproximação com o ufólogo Ubirajara Rodrigues pelo menos lhe rendeu um emprego no escritório do estudioso, que é advogado. "Vou ao banco, levo e trago envelopes para ele."
Tímida, Liliane não suporta o olhar de estranhos. Em uma sessão de fotos realizada no centro da cidade, se negou a ficar sob o foco da lente. "Todo mundo vai ficar olhando e vai perguntar de novo a mesma história."
"Quando tudo começou a acontecer, entrevista, televisão e tudo o mais, pensei: em três meses isso acaba. Que nada. Parece que essa história não vai acabar nunca."

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