São Paulo, domingo, 18 de agosto de 1996
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Estratégias de acusação e defesa:

A defesa de Pádua:
Advogado: Paulo Ramalho
- golpes que mataram Daniella Perez foram desferidos por Paula Thomaz
- Paula agiu de modo muito rápido, o que impediu Pádua de evitar o crime
- Pádua tentava desfazer um caso de amor com Daniella, a fim de proteger o casamento, a mulher grávida e o filho que nasceria meses depois
- Partiram de Daniella as primeiras agressões contra o casal
- O crime não foi planejado com antecedência
A defesa de Paula
Advogado: Carlos Eduardo Machado
- Paula não matou Daniella Perez nem estava no local onde ocorreu o crime
- No momento em que Daniella era morta, Paula estava no Barrashopping (centro de compras na Barra da Tijuca, zona sul do Rio) à espera do marido
- Não houve confissão informal em que Paula teria dito a policiais que participou do assassinato de Daniella
A acusação:
Promotores: José Muiñoz Piñeiro Filho e Maurício Assayag
Assistente de acusação: Arthur Lavigne
- Guilherme de Pádua e Paula Thomaz são autores diretos da morte de Daniella Perez
- O crime foi planejado pelo casal
- A morte de Daniella foi consequência de rituais de magia negra praticados por Pádua e Paula no apartamento onde moravam em Copacabana
- Daniella foi levada à força para o local onde acabou morrendo
- Contam para sustentar essa versão com o depoimento de dois empregados de um posto de gasolina da Barra da Tijuca, que teriam presenciado o momento em que o casal atacou a atriz

Principais testemunhas
Benedita da Silva, senadora do PT-RJ - ajudou Glória Perez a localizar frentistas que teriam visto Pádua atacar Daniella.
Hugo da Silveira - hoteleiro que diz ter visto Paula no local do crime.
Flávio Bastos - frentista que teria visto Pádua agredir Daniella no posto Alvorada, pouco antes do assassinato.
Defesa de Paula
Luiz Gonzaga de Lima - ex-corregedor de polícia, o delegado investigou os policiais civis que dizem que Paula confessou ter participado do crime.
Maria Aparecida de Almeida - mãe de Paula, vai falar que a filha esteve no shopping na hora da morte de Daniella.
Defesa de Pádua
Cidade de Oliveira - o delegado que presidiu o inquérito costuma dizer que Pádua assumiu o crime para preservar a mulher.

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