São Paulo, domingo, 18 de agosto de 1996
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Dupla foi demitida por furto

DA SUCURSAL DO RIO

Os frentistas Danielson da Silva Gomes e Flávio de Almeida Bastos foram demitidos do posto Nova Alvorada sob a acusação de terem cometidos furtos.
As demissões ocorreram no final de 1992, pouco depois do assassinato de Daniella Perez.
No depoimento prestado à polícia, Almeida Bastos diz que foi demitido porque discutiu com o patrão após ser questionado sobre o sumiço de dinheiro do caixa.
Para o advogado Arthur Lavigne, assistente de acusação contratado por Glória Perez para trabalhar no julgamento, o furto pode ser a razão de um cheque de Daniella ter aparecido no Auto Postinho, na Lagoa (zona sul).
Lavigne disse que o cheque com que Daniella teria pago a despesa no posto Alvorada (Barra) pode ter sido trocado no Auto Postinho.
No levantamento da movimentação bancária de Daniella no dia em que foi morta, não aparece o cheque com que ela teria pago o posto Alvorada.
Em compensação, há um cheque do banco Nacional (número 319994) assinado por Daniella e recebido pelo Auto Postinho (o carimbo do posto consta no espaço destinado ao nome de quem está sendo pago).
O cheque será usado pelo advogado de Guilherme de Pádua, Paulo Ramalho, como prova de que os frentistas estão mentindo.
Ramalho nega que Gomes e Almeida Bastos tenham sido demitidos por furtar cheques. "Eles roubaram é dinheiro", disse.

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