São Paulo, domingo, 18 de agosto de 1996 |
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Preço barra negócio na Argentina
DANIEL BRAMATTI
"Os preços estavam baixos e era o momento ideal para se fazer grandes negócios, mas os produtores estavam descapitalizados", diz o advogado argentino Rodolfo Iribas, que assessora a empresa Madero, Lanusse, Beláustegui & Cia., uma das maiores do setor imobiliário rural no país. Hoje, o preço das terras é proibitivo. "Nas regiões produtoras de cereais, os campos estão todos ocupados. Quem não produz por conta própria está arrendando", diz Iribas. Os poucos brasileiros que se aventuraram a cruzar a fronteira se concentram nas Províncias de Entre Rios e Corrientes, propícias para o cultivo de arroz. A compra das terras nessa região é a única que permanece viável, segundo o advogado. "É um investimento de baixo risco, já que o mercado brasileiro absorve a produção", diz. Além disso, segundo Iribas, os brasileiros conseguem uma produtividade superior à dos argentinos, pois estão mais habituados a fazer uso de tecnologia. A situação também é relativamente favorável nas terras destinadas à pecuária. Além de os preços não estarem altos, a região está livre da febre aftosa. "É um bom negócio para quem tem capital", diz Iribas. Texto Anterior: Gaúcho chegou de mala vazia e hoje planta 250 ha Próximo Texto: "Ocupação pacífica" preocupa vizinhos Índice |
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