São Paulo, domingo, 18 de agosto de 1996
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REPERCUSSÃO

José Mojica Marins, 65, o "Zé do Caixão", cineasta, escritor e produtor - "O grande problema do elemento que não quer trabalhar nessas profissões ligadas à morte é que, no fundo, ele está despreparado. Não há definição de religião, e a pessoa não sabe para onde vai depois de morrer. É uma covardia que ninguém quer assumir".

Fortunato Badan Palhares, 52, responsável pelo setor de perícia do Departamento de Medicina Legal da Unicamp - "Muitos não conhecem a medicina legal. Seu alcance social é infinitamente maior do que mexer com cadáver. O médico-legista é responsável por examinar quem sofre ferimentos e precisa de um laudo para ser indenizado".

Silvano Raia, 65, professor titular da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo) e chefe da equipe de transplante de fígado do Hospital das Clínicas - "As condições em que o médico trabalha são péssimas. Existe uma justa insatisfação da população em relação ao atendimento, que é personalizada no médico".

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