São Paulo, domingo, 18 de agosto de 1996 |
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Pintor de prédio corre riscos
CARLA ARANHA SCHTRUK
A maioria utiliza uma tábua de madeira por onde passa uma corda. Não há cinto de segurança. O trabalho começa do alto do prédio. "Vive morrendo gente", diz Antônio Ramalho, 47, do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Construção Civil de São Paulo, que representa a categoria. "O que acontece muito é a corda partir ou o pintor ter um mal qualquer e cair lá de cima", diz Gersino Brasiliano, 53, há 25 anos na área. Ele ganha cerca de R$ 800 na empresa Leonelli Sant'Ângelo. "A grande maioria das empresas do setor não quer investir em equipamento seguro e provoca mortes dos trabalhadores", afirma Ronald Sant'Ângelo, 41, diretor. O pintor José Ivan, 38, já viu colegas despencando: "A gente sabe que é perigoso cair lá de cima. Mas, já que não tem emprego em outra coisa, precisa se conformar". (CAS) Texto Anterior: Ainda há carvoeiros 'escravos' Próximo Texto: Desconhecem o britador 7% Índice |
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