São Paulo, domingo, 18 de agosto de 1996 |
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Sob pressão, o Corinthians busca sua primeira vitória
MARCELO DAMATO
A equipe fez duas partidas no Brasileiro. Estreou com derrota para o Atlético-MG (1 a 0) em Belo Horizonte e empatou com o Criciúma, em São Paulo. Foi vaiada em ambos os jogos. Um diretor do Corinthians ouvido pela Folha disse que o técnico Valdyr Espinosa pode perder o cargo no caso de uma derrota nesta noite. Para piorar, a equipe continua com vários desfalques, como o goleiro Ronaldo, o zagueiro Célio Silva, ambos sem contrato, e o meia defensivo Bernardo, suspenso. O atacante Tiba, que pertence à Portuguesa, tem escalação ameaçada. O contrato de empréstimo diz que ele não pode enfrentar o clube que detém seu passe, mas, como essa cláusula tem efeito legal contestável, o Corinthians pode optar por usá-lo. Se não jogar, o atacante gaúcho Alex Rossi, 28, faz sua estréia. Críticas O técnico e os jogadores dizem que as críticas à atuação do time na última partida são injustas. "O Corinthians jogou muito bem", disse o lateral-esquerdo Silvinho. "Uma evidência disso é que ninguém deu chutão", afirmou Espinosa, que, em 13 jogos no cargo, venceu 7, empatou 5 e perdeu 1. Apesar dos elogios à equipe, o treinador fez os corintianos treinarem finalizações na sexta-feira. No Brasileiro, a equipe não fez ainda nenhum gol. Outro temor dos corintianos é o estado do gramado do estádio em Araras. "Na última vez que estivemos lá, o campo estava muito ruim", disse Silvinho. Espinosa e vários jogadores disseram que prefeririam atuar no estádio da Portuguesa. Mas, segundo a FPF, foi o presidente corintiano, Alberto Dualib, que quis mudar o local do jogo. NA TV - Globo e Bandeirantes, ao vivo, às 19h Texto Anterior: Jogadores apresentam 'cabelos animados' Próximo Texto: Para Espinosa, vaia não é agressão, mas um desejo Índice |
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