São Paulo, domingo, 18 de agosto de 1996 |
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Para Espinosa, vaia não é agressão, mas um desejo
MARCELO DAMATO
"Vaia não é agressão. É a expressão do desejo do torcedor de ver algo realizado", disse o treinador depois do treino de sexta-feira. Para Espinosa, as vaias servem para dar força ao time. "O jogador não pode se deixar levar por elas." Para ele, o aplauso pode ser prejudicial porque levaria o atleta a se empolgar demais. "As vaias não doem", resumiu. A expressão é oposta à proferida pelo técnico da seleção brasileira, Mario Lobo Zagallo, após a derrota contra o Japão, na estréia dos Jogos Olímpicos de Atlanta. "As vaias doem, e muito", dissera Zagallo, no dia 21 de julho. Com Zagallo concorda o atacante Tiba, um dos mais criticados pela torcida corintiana. "Se eu dissesse que não fiquei abalado com elas, estaria mentindo." Para ele, parte da imprensa está fazendo uma "lavagem cerebral" na torcida. "Na vitória, é o time que ganha. Na derrota, quem perde é o Tiba e o Alcindo. Não tive tempo de fazer a torcida confiar em mim." (MD) Texto Anterior: Sob pressão, o Corinthians busca sua primeira vitória Próximo Texto: Alcindo quer torcida perto Índice |
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